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Blog da Adriana Vilarinho

Como a esfoliação ajuda a ter uma pele saudável, bonita e equilibrada

Adriana Vilarinho

24/06/2019 04h00

Crédito: iStock

Esfoliar a pele é um método essencial para renovar as células cutâneas, mantendo a saúde e o equilíbrio da derme. Geralmente, esse processo de renovação celular acontece naturalmente a cada 30 ou 40 dias, porém, no caso de peles oleosas ou com acne, o ritmo fica alterado e, por isso, a esfoliação é indicada.

Os benefícios desse procedimento são muitos e vão desde a melhoria da textura e desobstrução de poros até a regularização da produção do sebo cutâneo, podendo ser realizado por qualquer pessoa e em todos os tipos de pele. Em consultório, existem opções para uma esfoliação mais controlada, homogênea e eficaz, realizadas por um dermatologista, que são os peelings mecânicos (microdermoabrasão) e os peelings químicos (com uso de ácidos).

Os peelings de cristal ou diamante (microdermoabrasão) renovam a pele mais rapidamente, já que removem a camada córnea mais superficial. Já os peelings químicos, em que são aplicados ácidos como o retinóico, o ácido salicílico e o ácido glicólico, fazem a pele descamar levemente por 2 a 3 dias depois de realizados.

Em casa é possível realizar a esfoliação mecânica com produtos que contêm microesferas esfoliantes ou escovas de cerdas macias. Mas é preciso cuidado para não causar irritações à pele. Por isso, a indicação de um dermatologista sobre qual o dermocosmético mais adequado, é muito importante.

A frequência da esfoliação depende de cada tipo de pele. Na pele oleosa é recomendada até uma ou duas vezes por semana. Mais que isso, o processo pode ser prejudicial por alterar a barreira de proteção da epiderme e causar piora da inflamação. Nas peles sensíveis, com manchas, peles asiáticas ou morenas, a esfoliação é permitida, porém com menor frequência, para evitar irritação.

Além da face, a esfoliação corporal é muito bem-vinda. Neste caso, realizar o procedimento antes da depilação e semanalmente, ajuda a retirar impurezas e peles mortas, prevenindo a inflamação do folículo piloso e evitando o encravamento dos pelos, principalmente para quem se depila com lâminas de aço ou cera. Se houver irritação ou inflamação, consulte sempre seu dermatologista!

Sobre a autora

Adriana Vilarinho é graduada pela Faculdade de Medicina do ABC, em São Paulo, especialista em dermatologia pela Associação Brasileira de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da qual é membro. Também faz parte da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) e da American Academy of Dermatology.

Sobre o blog

O que a gente chama de beleza é o reflexo da saúde. Uma pele bonita é uma pele saudável, cabelos bonitos são cabelos saudáveis e por aí afora. Este é o espaço para quem busca orientações dermatológicas confiáveis, sempre visando o bem-estar, com dicas que muitas vezes podem ser até bem simples e descomplicadas, mas que são sempre baseadas na experiência médica.

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