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Qual a diferença entre estria branca e vermelha? E como tratar?

Adriana Vilarinho

05/11/2018 04h00

Crédito: iStock

Preocupação de muitas mulheres, a estria é uma alteração cutânea bastante frequente, que costuma aparecer principalmente na barriga, no bumbum, nos flancos, nas coxas e nos seios.

O problema é ocasionado pela distensão da pele, que gera ruptura das fibras elásticas da região acometida. Surge geralmente durante o crescimento na adolescência, na gravidez, devido ao ganho de peso ou uso de alguns medicamentos –situações em que há estiramento abrupto da pele. A genética também tem um papel na sua formação, explicando porque algumas pessoas desenvolvem mais estrias que outras.

A diferença entre a estria vermelha e a branca

Há dois tipos de estrias: as rubras (vermelhas) e as albas (brancas). As duas são ocasionadas pelo mesmo motivo –distensão da pele –, e podemos dizer que as marcas brancas são uma "evolução" das vermelhas.

Quando a lesão na pele surge, ela está mais ativa e há mais inflamação local, por isso apresenta a cor avermelhada ou violácea. Com o passar do tempo, a estria vai ganhando um aspecto de cicatriz, esbranquiçada, e pode alargar. Vale lembrar que a condição pode ser atrófica –causando pequenas depressões na superfície da pele — ou elevadas.

Evoluem posteriormente para lesões esbranquiçadas e podem alargar com o passar do tempo.

Como tratar?

Existem muitas opções terapêuticas para a condição, e garantir uma boa hidratação da pele é fundamental tanto para o tratamento quanto prevenção do problema, especialmente em situações em que já se prevê o estiramento da derme, como na gravidez.

Cremes à base de ácidos prescritos pelo dermatologista, para uso tópico em casa, auxiliam na melhora do aspecto dessas lesões. No consultório, há a opção de tratamento com luz intensa pulsada (na fase avermelhada); e lasers fracionados ablativos ou não ablativos (tanto para a estria vermelha quanto a branca). Alguns tratamentos têm restrição para uso na gravidez, mas na consulta o dermatologista irá avaliar quais as opções disponíveis para a gestante.

Na fase inicial, com as estrias ainda avermelhadas, os tratamentos são mais eficazes, por isso, ao notar o surgimento do problema, busque por um especialista!

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Sobre a autora

Adriana Vilarinho é graduada pela Faculdade de Medicina do ABC, em São Paulo, especialista em dermatologia pela Associação Brasileira de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), da qual é membro. Também faz parte da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD) e da American Academy of Dermatology.

Sobre o blog

O que a gente chama de beleza é o reflexo da saúde. Uma pele bonita é uma pele saudável, cabelos bonitos são cabelos saudáveis e por aí afora. Este é o espaço para quem busca orientações dermatológicas confiáveis, sempre visando o bem-estar, com dicas que muitas vezes podem ser até bem simples e descomplicadas, mas que são sempre baseadas na experiência médica.

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