Nas grandes metrópoles, estamos diariamente em contato com a poluição e expostos aos seus riscos. Além do grande malefício respiratório já conhecido, vem sendo comprovado cada vez mais que substâncias nocivas presentes no ar possuem ações também sobre a pele.

Estudos realizados na China, onde o índice de poluição é extremamente alto, apontam que os diferentes agentes e gases que fazem parte das partículas de poluição são responsáveis tanto pelo envelhecimento cutâneo precoce, como pelo aparecimento de manchas na pele e por acelerar a formação de rugas.

O mecanismo exato por meio do qual essas alterações acontecem ainda está em estudo. Mas se sabe que muitos componentes são capazes de penetrar a barreira cutânea e poderiam, assim, exercer sua ação oxidativa na pele. Além de afetar pessoas de pele sã, já foi evidenciado que paciente com doenças cutâneas, como dermatite atópica e eczema, apresentam piora das doenças se expostos à poluição.

E como prevenir mais um fator que está trabalhando contra nosso bem-estar cutâneo? Assim que pesquisas sérias comprovando o efeito danoso da poluição sobre pele foram divulgadas, o mercado foi inundado com boas opções de cremes, sabonetes e máscaras que visam prevenir a ação dos poluentes. A hidratação da pele com cremes promove a manutenção da função de barreira cutânea e impede a entrada de substâncias nocivas.

Há ainda evidências de que a radiação UV potencializa os efeitos das partículas de poluição na pele. Por isso o uso de fotoprotetores é outra estratégia promissora para evitar o envelhecimento causado pela poluição. Além disso, muito produtos direcionados para esse fim contêm substâncias destinadas especificamente ao combate de poluentes comuns aos centros urbanos, evitando a pigmentação e rugas causadas pelas partículas em questão.

Importante sempre estarmos atentos às novas descobertas para que possamos sempre cuidar da nossa pele da melhor forma possível!